sábado, janeiro 04, 2020

MINHA VIAGEM PARA NAURU / OCEANIA




A receptividade dos habitantes de Nauru eh mesmo incrível. Eles recebem a gente como quem se importa com você  (Por Thymonthy Becker)

Em nossa passagem pela Oceania, não podíamos deixar de conhecer o menor país do mundo. Então, partimos para Nauru, uma pequena ilha vulcânica no Pacífico Sul.
Para você ter uma ideia do tamanho do país, de carro você percorre toda a estrada que contorna toda a ilha em pouco mais de meia hora. De bicicleta você irá gastar pouco mais de duas horas e se for a pé, seis horas serão suficientes. De avião pequeno, um monomotor por exemplo, você passara pela ilha em minutos.



Isso eh muito show de bola. Pode até não parecer, mas tem muita coisa legal pra se fazer em Nauru. Caminhar por trilhas na mata ou nas brancas areias das praias (antes de nadar eh bom saber se não ha risco, pois algumas praias tem correntes marinhas muito fortes e podem te puxar para o alto mar, mesmo que seja praias rasas), Mergulho em alto mar, ver o museu a céu aberto em Yaren, com destroços de aviões, canhões que estão espalhados ali. Também tem pesca esportiva, cavernas e escalada do Comando de Ridge, o ponto mais alto de Nauru, com 65 metros de altura, que era usado por Japoneses para vigiar a Ilha em 1.940.


Além da Lagoa Buada, que eh de água doce, embora não possa nadar nela devido não haver circulação de água.
Nosso objetivo principal era conhecer toda a ilha e claro, escalar o Comando de Ridge, afinal, 65 metros não seria tão difícil assim.

A receptividade dos habitantes de Nauru eh mesmo incrível. Eles recebem a gente como quem se importa com você. Achei isso muito show de bola. A gastronomia da ilha eh bem Inglesa, muito saborosa. Eu gostei de tudo e de todos. No bar público você encontra produtos Australianos, mas a gastronomia eh mesma a mistura de todos os povos que já passaram por aqui, mas ficou a gastronomia Inglesa mais predominante.




Então, como planejamos, saímos para conhecer o pequeno país. Conseguimos alugar as bicicletas e fomos a partir de Yaren. Percebemos depois de pedalar um pouco que de bicicleta não se consegue ir a todos os lugares, só mesmo dar a volta na ilha, alguns lugares tem que ser a pé mesmo. Mas nada complicado, empurramos as bicicletas e depois continuamos. Só depois de pedalar umas duas horas, conhecer praias lindas de águas azuis e com coqueiros, chegamos no poço azul, ou Lagoa Buada como eh chamada. Uma Lagoa no meio da mata da ilha e que possui água doce.

A água eh super azul, mas fomos orientados a não nadar nesta lagoa azul, geralmente as pessoas vão ali fazer piquenique em volta desta lagoa. Por fim, partimos para nosso objetivo final, que era chegar ao cume do Comando de Ridge. Deixamos as bicicletas e partimos para a subida. Nesta subida encontramos alguns destroços de canhões japoneses. Foi bem tranquilo nossa visita ao Comando de Ridge. Depois de umas quatro horas andando de bicicleta, parando para aproveitar as praias, o cenário, os destroços, a natureza, voltamos para Yaren.

Quando chegamos em Yarem, fomos devolver as bicicletas que tínhamos alugado. Não creio que fosse comum alugarem bicicletas, mas deixaram a gente usar e nós os recompensamos, claro. Eu sempre vinha pedalando atrás dos meus amigos, porque eu gosto de apreciar o lugar, as pessoas, o meio ambiente e tudo que de interessante for pra mim. Meus amigos já pedalam mais centrados e vão batendo papo.



Quando voltávamos e já próximo ao local onde pegamos as bicicletas, que era próximo ao pequeno restaurante, meus amigos já descendo das bicicletas, eu pouco atrás, não vi que eles tinham parado e acabei batendo minha bicicleta nas bicicletas dos meus amigos, derrubando todas elas e eu caindo ao chão também e em cima de minha bicicleta. Desta vez não me machuquei, foi mais susto e só um pequeno arranhão no braço. As pessoas ali acharam aquilo muito engraçado e riram muito.



Meus amigos ficaram perguntando em qual planeta eu estava para não ver as bicicletas. Levantei o mais rápido possível, limpei a roupa e muito sem graça apenas disse que "foi mal". Desta vez a culpa foi só minha, eu reconheci. Nenhuma bicicleta ficou danificada devido a queda.


Apresei para entrar neste aconchegante bar, onde já tínhamos estado antes, para fugir dos olhares que me acompanhavam devido ao meu tombo, inclusive já tinha feito amizades com a atendente que eh super sorridente (gosto de pessoas que sorriem constantemente, talvez porque eu converso rindo e até por isso meus amigos costumam me zoar, dizendo que rio igual a bobo e sem parar), muito carismática e super atenciosa.



Em geral o povo de Nauru eh super atencioso com seus visitantes. 
Ao fim do dia, e com muito pesar, deixamos este pequeno país que eh grande na hospitalidade, fascinante em sua história, rico em sua cultura e com belezas impares.
Foi um dia inesquecível de uma viagem idem.

Valeu gente. Até a próxima

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